Música, status: violada

Antigamente eu achava que o mercado paralelo da música era o motivo por haver essa quebra no sentimentalismo que a envolvia. Antigamente esperávamos um CD sair com ansiedade, contando as semanas e meses. Havia fila para adquirir as novidades daquele artista que as pessoas tanto gostavam, existiam fã-clubes, os prêmios musicais tinham evidência. Enfim, tudo isso passou. Mas descobri que o culpado não foi o modelo de consumo ilegal da música – que se tornou de certa maneira o padrão de consumo da mesma na nossa geração – mas sim o formato da música.

Vamos voltar um pouco no tempo. Antes da popularização da internet, em meados da década de 90, existia um Continuar lendo

Sobre música ‘digital’ e sua legalidade

A distribuição de música ao redor do globo sempre gerou muita receita. A venda de CDs, DVDs, ingressos e produtos relacionados movimenta bilhões de reais ao ano. Porém existe peculiaridades dentro desse mercado que atraem nossa atenção, já que somos consumidores de música. E um dos fatores que afetou a venda de músicas em sua totalidade foi o advento da internet. Através dos anos foram desenvolvidos sistemas e modelos de consumo que permitiam ao usuário o consumo de música de modo amplo, sem as restrições que o mundo físico apresenta. O download ilegal de músicas (a vertente mais forte) foi o principal. Ele abalou as estruturas dessa modalidade de comércio. Até hoje bilhões são perdidos anualmente com os arquivos copiados indevidamente. Mas existem opções para aqueles que se preocupam com o consumo digital de música sem ferir as leis autorais. Porque, querendo ou não, traficar música como fazemos é Continuar lendo