Track #6 | Arrested in El Paso Blues

Imagine uma banda que mistura hardcore com música country americana. Estranho, não? Porém ficou bom demais na roupagem desse “highlander” do punk-hardcore mundial, Mike Herrera. Ele, que é também vocalista e baixista da lendária MxPx emprestou seu talento para esse belo projeto. Enjoy!

CD #2 | With Roots Above And Branches Below

Esse é um dos CDs que mais ouvi nos últimos dois anos. Destoa muito do que eu [aparentemente] ouço. Lembro que na época do técnico muita gente dizia: “você ouve metal? Nem parece, você aparenta ser tão tranquilo!”  Pois é, as aparências enganam. Mas falando do disco, é um dos que mais gosto dentro da cena metalcore porque o considero um marco considerável. Longe de ser um trabalho aclamado pela crítica (apenas pela especializada) ele não é um álbum concentrado na musicalidade, mas sim no peso, expresso em muitos riffs, distorções e na bateria insana. Ah, o trabalho é regado de belos elementos eletrônicos, feitos por sintentizadores. Achou a idéia bacana? Então leia a resenha pra entender como é a brincadeira, faixa por faixa. Continuar lendo

Entrevista com Hunger United

A música underground brasileira  sempre teve bons nomes, e justamente por ser uma cena “under” dificilmente chegava ao ouvido da galera. Porém isso mudou com a internet, onde os artistas encontraram um ótimo espaço para divulgar seus trabalhos. E um dos estilos que tem aproveitado esse recurso é o rock, nas suas infinitas vertentes.

Dentro dele existe uma veia que tem ganho uma divulgação interessante na rede, e consequentemente obtido resultados. Esse é o Continuar lendo

Dead Fish no Hangar 110 | 04.12.11

Prometo que esse será o último show que denominarei como o melhor que já fui. Até porque, depois de vários eventos seu conceito de qualificação muda, e você percebe que não existe show melhor que outro. Enfim, esse foi um dia memorável pra mim, pois em todos os shows que fui não havia presenciado tamanho conjunto de fatores que tornaram o show o ‘melhor que já fui’.
Antes de ir pro Hangar tive um vestibular cansativo, o que de certa forma tirou parte da animação pra um show daquele naipe, com boas bandas e amigos presentes. Porém mesmo cansado, fui e Continuar lendo

Resenha: Parkway Drive em São Paulo

Vou tentar não ser repetitivo nessa resenha. Porém é difícil, pois esse evento foi, assim como outros nesse ano, histórico, pra ficar marcado na mente e coração de todos que estiveram presentes. Já era de se esperar um evento memorável, visto que os australianos do Parkway Drive são conhecidos pela energia no palco, desde seu modesto início até agora, no topo das paradas. E foi uma experiência legal para mim pessoalmente, pois nos últimos tempos tenho ouvido músicas – como disse a Cá Martins, que conheci na ida ao show – do gênero mainstream clean, isto é, bandas mais populares, como Pearl Jam, Metallica, John Frusciante, entre outras. E ir num evento hardcore desse nível foi interessante pelo contraste que isso fez na minha mente, gerando uma visão ímpar, livre da influência do gosto musical pesado. Sem mais delongas, vamos ao resumo do show.  Continuar lendo

Track #2 | Standing For

Gosto dessa música porque ela expressa o sentimento que algumas [poucas] pessoas ainda possuem hoje, algo próximo da nostalgia, mas não de costumes, e sim dos bons tempos que foram embora. As coisas se desenvolvem, mas existem certas ciências que só podem manter-se boas se forem preservadas, desde como era no inicio. A música é um bom exemplo disso.

E é mais ou menos isso que os meninos do Hunger United falam através dessa música. Alguns dizem que o punk hardcore morreu, mas bandas como eles e outras espalhadas pelo mundo mostram que ainda existem remanescentes, rabiscos de um passado perdido. “We are the ones, who’re standing for, those brilliant times that will be back if we refuse to run!”

Não apenas na músicaem si. Sequisermos uma vida de verdade, com alegrias e surpresas reais, intensas, palpáveis, temos que nos sentir incomodados com esse ‘mundo de plástico’. Vamos estourar a bolha quando?

Áudio: Standing For

Standing For

Standing For - Hunger United

 

 

Resenha: Mute e Bullet Bane em SP

O dia 11 de setembro de 2011 foi um dia triste em muitas partes do mundo. A ‘comemoração’ dos 10 anos do atentado terrorista mais conhecido da história mexeu com as pessoas em diversos lugares. Mas um pequeno grupo de pessoas resolveu não ficar lamentando esse fato e aproveitar a noite para ver um evento digno de atenção: o final da tour do Mute pelo Brasil.

A banda canadense não é muito conhecida aqui, fazendo bem o tipo de banda underground que gosto. O Hangar 110 não ficou cheio, mas quem estava era porque realmente gostava das bandas que estariam tocando naquela noite tão especial.

Cheguei ao local um pouco atrasado, mas como é normal em eventos musicais Continuar lendo

Entrevista com Bullet Bane

O tempo passa, a gente cresce e muita coisa muda. Costumes, influências… Nos desenvolvemos. E não foi diferente com os caras da Bullet Bane. Como banda o som deles evoluiu muito desde sua criação, em 2009. As músicas, que já eram primorosas, ganharam peso e um toque de profissionalismo, tanto pelo sangue novo do Renan Garcia na batera como pela experiência que eles adquiriram com os inúmeros shows e tours.

E agora, prestes a lançar seu primeiro full-length, conversamos com Fernando Uehara, um dos fundadores da BB, que veio nos falar das expectativas da banda quanto ao debut, pela turnê nacional com o Mute, entre outras coisas. Confira aí e compartilhe com a galera: Continuar lendo

Track #1 | Fisher Price My First Friends

Existem músicas que falam por si só. E essa, do Casey Jones, com certeza é uma dessas. Assim que a escutei pela primeira vez fiquei surpreso em ver uma banda falando verdades como essa (a da vida digital atual) de maneira simples e direta, objetiva. Em baixo você pode acompanhar a música original, a tradução e o vídeo. Farei isso mais vezes, trazer músicas avulsas 🙂 Continuar lendo

Resenha: Brutal Warfare 2011

O dia 23 de julho de 2011 foi mais um daqueles que fica marcado na história. O Brutal Warfare 2011 era um evento muito esperado, já que na edição passada ele já tinha sido marcante. Havia uma grande expectativa pela estréia do Elldorado e Staycore no evento, pela gravação do clipe do Shark Attack e pelo sing along que só o Gaia consegue fazer. E cheguei a tempo de pegar o início do evento.

Na verdade cheguei tarde ao local do show, mais uma vez na Renascer Dom Bosco, em Itaquera. Mas como é de praxe em eventos realizados pelo CMF [infelizmente], houve um atraso de mais de 2h, o que acaba desanimando muita gente de ficar até o final e faz as bandas tocarem menos do que o esperado. Mais uma vez houve reclamações por parte da galera, e esperamos mudanças nos próximos eventos

Deixando de lado o atraso, todas as bandas que tocaram fizeram um som bem feito e sem falhas. E a primeira banda para abrir esse evento memorável foi a Caftor. Eu já tinha visto os caras em um evento no fim de 2009, em Itapevi, e posso dizer que o som deles evoluiu impressionantemente. Mesmo com a casa ainda vazia, teve gente que já estava apoiando a banda e agitando o espaço enquanto as bandas mais esperadas não chegavam. Ponto pra galera que apoiou todas as bandas, e aos caras da Caftor que ficaram até o final do evento!

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